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Bem-Estar

EUA: idoso diz ter sido salvo pelo medidor de frequência cardíaca do Apple Watch

Por João Paulo Martins  em 26 de fevereiro de 2024

Enquanto dormia, o contador aposentado apresentou baixa frequência cardíaca e foi alertado pelo relógio inteligente

EUA: idoso diz ter sido salvo pelo medidor de frequência cardíaca do Apple Watch
(Foto: Apple/Divulgação)

 

Uso de smartwatches não é mais uma novidade, mas um desses acessórios inteligentes pode ter salvado a vida de um idoso nos Estados Unidos. Segundo a emissora americana CBS News, o contador aposentado Frank Haggerty, de 73 anos, que mora em Lawrenceville, Nova Jérsei, acredita que o relógio da Apple salvou sua vida.

Ele não fazia ideia de que tinha um problema cardíaco, mas está feliz por ter ativado o aplicativo de frequência cardíaca do Apple Watch SE.

“Eu queria estar na moda, sempre achei que eles tinham uma aparência muito elegante. Eles são modernos”, conta Haggerty à emissora.

O idoso explica que estava dormindo com a esposa quando um alarme do relógio disparou. O alerta dizia que a frequência cardíaca estava muito baixa, perto dos 30 batimentos por minuto (bpm) – um pulso normal fica entre 60 a 100 bpm.

“Eles me colocaram em uma ambulância e me levaram às pressas para o hospital”, revela Frank Haggerty à CBS News.

 

EUA: idoso diz ter sido salvo pelo medidor de frequência cardíaca do Apple Watch
A frequência cardíaca de Frank Haggerty, de 73 anos, chegou a apenas 30 batimentos por minuto (Foto: CBS News/Reprodução)

 

O médico do pronto-socorro ficou chocado porque o homem de 73 anos não apresentava sintomas. “Ele disse: ‘você não se sente tonto? Como seu peito não doía?’ Eu disse: ‘sinto que poderia correr uma maratona’. E a resposta dele foi: ‘você não chegaria ao fim do corredor’”, diz o contador aposentado.

Agora, ele precisou implantar um marca-passo para regular a baixa frequência cardíaca.

“Ele acabou tendo o chamado bloqueio cardíaco completo, que é um fenômeno elétrico no coração no qual o sistema elétrico intrínseco não funciona direito”, explica o cardiologista Keith Wolfson à emissora americana.

Frank Haggerty voltou a se exercitar e virou fã da tecnologia vestível. “Francamente, se eu não estivesse com o relógio, não estaria sentado aqui hoje. É o meu melhor amigo e digo isso na frente da minha esposa”, brinca o idoso à CBS News.

Um estudo de revisão publicado em dezembro de 2023, pelos Institutos Nacionais de Saúde (National Institutes of Health) dos EUA, na revista científica Communications Medicine, analisou 18 estudos sobre a capacidade dos smartwatches de detectar arritmias cardíacas e o resultado foi que a precisão é considerada alta.