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Saúde

Saiba mais sobre as duas novas variantes do coronavírus: deltacron e BA.2

Por Da Redação  em 21 de março de 2022

Ainda há pouca informação sobre a gravidade dessas duas cepas da covid-19, que surgiram recentemente e são muito transmissíveis

Saiba mais sobre as duas novas variantes do coronavírus: deltacron e BA.2
(Foto: Freepik)

 

Apesar de muitos imaginarem que a pandemia de covid-19 está “terminando”, duas novas variantes do coronavírus chamam atenção: deltacron e BA.2 (ômicron “silenciosa”).

Como o nome sugere, a primeira cepa apresenta elementos comuns às variantes delta e ômicron. Estima-se que tenha surgido em paciente infectado ao mesmo tempo com essas duas formas do vírus.

Até agora, há casos suspeitos no Brasil e já foi detectada em várias regiões da França. Como mostra o jornal britânico The Independent, parece circular desde o início de janeiro.

Mas a deltacron só foi oficialmente reconhecida como uma nova cepa depois que seu sequenciamento genético foi submetido ao banco de dados internacional GISAID, por virologistas do Instituto Pasteur, em Paris.

O risco dessa variante do coronavírus permanece incerto. Análises iniciais sugerem que é muito semelhante à delta, mas traz a proteína spike (usada para infectar as células) da ômicron, revela o jornal britânico.

Por isso, pode ser uma preocupação porque combina a gravidade da delta com a capacidade de infecção da ômicron.

No entanto, devido ao aumento da imunidade das pessoas a essas variantes, cientistas sugerem que, até agora, está causando relativamente pouco dano.

 

O que é ômicron “silenciosa”?

 

A mais conhecida das duas variantes, a ômicron “silenciosa” é uma sub-linhagem também chamada de BA.2. Ela foi descoberta pela primeira vez em dezembro passado, no Reino Unido.

Segundo o The Independent, especialistas sugerem que pode ser a cepa do coronavírus mais transmissível até agora.

“O índice básico de transmissão da BA.2 é cerca de 12. Isso a torna muito próxima do sarampo, a doença mais contagiosa que conhecemos”, comenta o pesquisador australiano Adrian Esterman, da Universidade do Sul da Austrália, em post do Twitter citado pelo jornal britânico.