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Saúde

Nova Zelândia pode ter registrado sua 1ª morte associada à vacina da Pfizer

Por João Paulo Martins  em 30 de agosto de 2021

A mulher teria sido vítima de uma miocardite que surgiu logo após receber o imunizante do consórcio Pfizer-BioNtech

Nova Zelândia pode ter registrado sua 1ª morte associada à vacina da Pfizer
(Foto: Pixabay)

Segundo informação divulgada pela emissora estatal britânica BBC, a Nova Zelândia pode ter registrado sua primeira morte ligada à vacina contra covid-19 da Pfizer-BioNtech.

O Conselho Independente de Monitoramento de Segurança de Vacinas, em comunicado reproduzido pela emissora, diz que a mulher “provavelmente” foi vítima de miocardite, uma inflamação do músculo do coração. Ele também observa que outros problemas médicos podem ter “influenciado o resultado após a vacinação”.

A BBC lembra que a miocardite é um efeito colateral “muito raro” e que os benefícios da vacina superam os riscos. A causa oficial da morte da neozelandesa ainda não foi determinada.

“Esse é o primeiro caso na Nova Zelândia em que uma morte nos logo após a vacinação foi associada à vacina Pfizer. Embora o Centro de Monitoramento de Reações Adversas tenha recebido outros relatos de mortes em recém-vacinados, nenhum foi considerado relacionado ao imunizante”, afirma o conselho no comunicado.

A morte da mulher está sendo investigada mais detalhadamente e um legista deve decidir sobre o caso. As autoridades não divulgaram mais detalhes, incluindo a idade da neozelandesa.

No Reino Unido, como mostra a BBC, foram notificados 195 casos de miocardite entre pessoas que receberam a vacina da Pfizer, o que gera uma taxa de apenas cinco casos para cada um milhão de imunizados. A maioria apresentou sintomas leves.

Os sintomas de miocardite podem início de dor no peito, falta de ar e batimento cardíaco anormal.

De acordo com dados da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos, a Nova Zelândia registra 3.465 casos de covid-19 e 26 mortes até o momento.

Mais de três milhões de doses de vacina foram administradas e 23% da população já está totalmente imunizada, afirma a BBC.