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Saúde

Mosquitos infectados com doença rara e perigosa são encontrados nos EUA

Por João Paulo Martins  em 05 de outubro de 2021

Autoridades de saúde do estado de Connecticut descobriram a presença do vírus da encefalomielite equina oriental em mosquitos capturados num parque estadual

Mosquitos infectados com doença rara e perigosa são encontrados nos EUA
(Foto: Freepik)

 

Autoridades de saúde do estado americano de Connecticut emitiram um relatório no último sábado (2/10) em que revelam a presença de mosquitos infectados pelo vírus da encefalomielite equina oriental, doença considerada rara e perigosa.

De acordo com a emissora americana CBS News, os mosquitos foram capturados dia 23 de setembro na Floresta Estadual de Pachaug, em Voluntown. Eles testaram positivo para o vírus.

As autoridades de saúde estão recomendando que os moradores do sudeste de Connecticut tomem precauções contra mosquitos ao andarem por essas áreas.

Os testes da Estação Experimental Agrícola de Connecticut mostram que os mosquitos infectados eram de espécies que costumam picar pássaros e mamíferos, informa a emissora.

“Incentivamos os residentes do sudeste de Connecticut a tomar medidas simples, como usar repelente de mosquitos e cobrir a pele, especialmente durante o crepúsculo e o amanhecer, quando os mosquitos estão mais ativos”, afirma Manisha Juthani, comissária estadual de Saúde Pública, citada pela CBS News.

Ela esclarece que, embora a detecção da encefalomielite equina oriental seja preocupante, com a chegada do outono (hemisfério norte), os mosquitos se tornam menos ativos.

A emissora americana lembra que essa doença transmitida pelos insetos causa inflamação cerebral grave em cerca de 2% dos adultos e 6% das crianças infectados. A encefalite equina oriental é considerada rara, ocorrendo em cerca de cinco a cada grupo de 10 pessoas durante o intervalo de um ano, segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, citado pela CBS News.

Nenhum caso humano foi relatado nos Estados Unidos este ano e embora a condição seja rara, a taxa de mortalidade é alta, cerca de 30%, explica a emissora. Além disso, muitos que se recuperam da infecção continuam a ter problemas neurológicos.