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Bem-Estar

Irlanda passa a fornecer métodos anticoncpecionais gratuitos para jovens

Por João Paulo Martins  em 15 de setembro de 2022

O programa entrou em vigor na última quarta (14/9) e é direcionado a mulheres de 17 a 25 anos

Irlanda passa a fornecer métodos anticoncpecionais gratuitos para jovens
(Foto: Freepik)

 

Desde a última quarta (14/9), entrou em vigor na Irlanda o projeto que oferece métodos anticoncepcionais gratuitos para mulheres de 17 a 25 anos que residem no país. Foram alocados nove milhões de euros (cerca de R$ 46 milhões) para financiar esse programa governamental.

Segundo o governo irlandês, os métodos contraceptivos gratuitos para mulheres de 17 a 25 anos estarão disponíveis em consultórios, centros de atenção primária e farmácias que se inscreverem para fornecer os serviços. Todas as consultas necessárias para prescrição do anticoncepcional, para implantação ou remoção de dispositivo intrauterino (DIU) e o fornecimento de contraceptivos orais serão oferecidos gratuitamente para esse público.

“Tenho o prazer de anunciar o início do esquema gratuito de contracepção para mulheres de 17 a 25 anos. A saúde da mulher é uma das principais prioridades para mim e para este governo e foi fortemente apoiada no orçamento de 2022 […] O esquema, um programa vital para o compromisso do governo, coloca as mulheres de 17 a 25 anos no centro, fornecendo um conjunto completo de opções para elas escolher qual forma de contracepção funciona melhor para elas. Estamos removendo quaisquer barreiras financeiras para a faixa etária que têm dificuldades para financiar métodos anticoncepcionais”, comenta o ministro da Saúde, Stephen Donnelly, citado pelo site do governo da Irlanda.

Enquanto isso, no Brasil, a Lei 10.989/22, que regulamenta o Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual, previa um prazo de 120 dias para que o governo começasse a fornecer absorventes para mulheres de baixa renda, mas até agora isso não aconteceu. A estimativa do Ministério da Saúde é que seis milhões de brasileiras devem ser beneficiadas pelo programa, gerando custo mensal de R$ 7 milhões.