Bem-Estar
Idosos não devem tomar Aspirina, segundo órgão de saúde dos EUA
Força-Tarefa de Saúde Preventiva dos Estados Unidos diz que benefícios do ácido acetilsalicílico não compensam risco de sangramento
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Importante órgão de saúde dos Estados Unidos pede que pessoas acima de 60 anos não tomem Aspirina regularmente para prevenir problemas cardiovasculares.
Citada pelo jornal britânico The Telegraph, a Força-Tarefa de Saúde Preventiva dos Estados Unidos (United States Preventive Services Task Force) alerta que o risco de sangramento ao tomar ácido acetilsalicílico cancela os benefícios da prevenção de coágulos, derrames e infartos quando as pessoas completam 60 anos.
Entre os órgãos que compõem a força-tarefa está incluída a Food and Drug Administration dos EUA, espécie de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Por outro lado, segundo o periódico, pode haver um pequeno benefício para adultos na faixa dos 40 anos que não apresentam risco de sangramento. Para quem tem a partir de 50 anos, há um “equilíbrio entre benefícios e danos” em relação ao se pensava anteriormente, diz o órgão americano de saúde.
A força-tarefa dos EUA, citada pelo The Telegraph, afirma que pacientes entre 40 e 59 anos que estão sob maior risco de doenças cardíacas, e não têm histórico de sangramento, devem consultar o médico antes de tomar Aspirina.
“O uso diário de ácido acetilsalicílico pode ajudar a prevenir ataques cardíacos e derrames em algumas pessoas, mas também pode causar danos potencialmente graves, como hemorragia interna. É importante que as pessoas com 40 a 59 anos de idade e sem histórico de doenças cardíacas conversem com o médico para decidirem se começar a tomar Aspirina é certo para elas”, diz o médico John Wong, membro da força-tarefa, citado pelo jornal britânico.
Essa recomendação da Força-Tarefa de Saúde Preventiva dos Estados Unidos é baseada em evidências contabilizadas desde 2016, informa o periódico.
Os especialistas salientam que a mudança na recomendação para maiores de 60 anos não se aplica àqueles que já tomam Aspirina porque sofreram ataque cardíaco ou derrame. Nesse caso, devem continuar a tomar o medicamento ou conforme a orientação médica.