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Alimentação

Dieta mediterrânea pode proteger o cérebro contra o Alzheimer

Por João Paulo Martins  em 09 de maio de 2021

Estudo encontra benefícios do consumo regular de alimentos ricos em gordura insaturada, além de azeite e vegetais, na proteção do cérebro

Dieta mediterrânea pode proteger o cérebro contra o Alzheimer
(Foto: Pixabay)

Alimentos que compõem a dieta mediterrânea pode ajudar a proteger o cérebro da doença de Alzheimer, afirma estudo publicado na última quarta (5/5) na revista científica Neurology, da Academia Americana de Neurologia.

Segundo os pesquisadores, manter uma rotina alimentar rica em gorduras insaturadas, peixes, frutas e vegetais e pobre em laticínios e carne vermelha pode ajudar a limpar o cérebro do acúmulo da proteína TAU, associada à perda de memória e demência.

O estudo contou com 512 participantes, com idade média de 69,5 anos, sendo 169 com alto risco de desenvolverem Alzheimer. Os que seguiram uma dieta parecida com a mediterrânea tiveram um desempenho melhor em testes cognitivos e mostraram menos redução do volume cerebral e biomarcadores da proteína associada ao problema neurológico.

O teste de memória mostrou que os participantes que não seguiram a dieta tão rigorosamente não tiveram um desempenho tão bom.

Dieta mediterrânea oficialmente recomendada

A dieta mediterrânea vem sendo considerada o melhor padrão alimentar e isso se deve, em parte, pela forma eficaz como muda nossa forma de comer, ao incluir mais vegetais e menos carne vermelha e doces (carboidratos).

Ela é recomendada pela Associação Americana do Coração (American Heart Association) como forma de as pessoas alcançarem um padrão alimentar saudável.

“Esse estilo de comer pode desempenhar um grande papel na prevenção de doenças cardíacas e derrames e na redução de fatores de risco como obesidade, diabetes, colesterol alto e pressão alta. Há algumas evidências de que uma dieta mediterrânea rica em azeite virgem pode ajudar o corpo a remover o excesso de colesterol das artérias e manter saudáveis os vasos sanguíneos”, diz a associação em seu site oficial.