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Alimentação

Versão "verde" da dieta mediterrânea é ainda mais saudável

Por João Paulo Martins  em 05 de abril de 2021

Estudo descobre benefícios para o coração no maior consumo de verduras verdes na dieta típica do Mediterrâneo

Versão "verde" da dieta mediterrânea é ainda mais saudável
(Foto: Pixabay)

A dieta mediterrânea é considerada pelos especialistas como a mais saudável para o coração, pois é rica em vegetais com pequenas quantidades de carne e laticínios. Mas existe uma variação dela que dá preferência para vegetais verdes, que pode ser ainda melhor para o organismo, segundo um estudo citado pelo site da Universidade de Harvard, nos EUA.

A pesquisa, publicada no final de 2020 no jornal científico Heart, avaliou 294 pessoas sedentárias e moderadamente obesas. Elas foram divididas aleatoriamente em três grupos. Cada um recebeu dietas diferentes: um grupo seguiu a dieta saudável padrão; outro recebeu a dieta mediterrânea; e o terceiro foi alimentado com a dieta mediterrânea “verde”.

Os voluntários que seguiram as dietas mediterrâneas consumiram cerca de um quarto de xícara de nozes por dia, e aves e peixes como substitutos da carne bovina e do cordeiro.

Versão "verde" da dieta mediterrânea é ainda mais saudável
A lentilha d'água é uma planta que vive na superfície das lagoas, sendo considerada até uma praga (Foto: Wikimedia/Kurt Stüber/Divulgação)

Dieta verde com lentilha d’água

O grupo que recebeu a versão verde da dieta também foi incentivado a beber de três a quatro xícaras de chá verde por dia, junto com uma vitamina diária contendo lentilha-d'água (Lemna mino), uma planta aquática rica em proteínas.

De acordo com o estudo citado pela Universidade de Harvard, após seis meses, as pessoas que seguiram a dieta mediterrânea “verde” apresentaram a maioria dos benefícios para a saúde em comparação com os outros dois grupos.

Os cientistas descobriram que o plano alimentar “verde” reduziu alguns fatores de risco relacionados a problemas cardíacos, como peso corporal, colesterol, pressão arterial e proteína C reativa (marcador de inflamação).