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VÍDEO: geleira derrete, eleva nível de rio e causa desabamento de casa no Alasca

Por João Paulo Martins  em 07 de agosto de 2023

As fortes correntezas do rio Mendenhall, no Alasca (EUA), fizeram com que uma enorme casa desabasse no distrito de Juneau

VÍDEO: geleira derrete, eleva nível de rio e causa desabamento de casa no Alasca
A força da correnteza desbastou as margens e causou a queda do imóvel (Foto: Instagram/twowildhearts/Reprodução)

 

O derretimento de uma geleira provocou fortes correntezas em rio do Alasca, nos EUA, o que levou ao desabamento de uma enorme casa no distrito de Juneau, no último sábado (5/8).

Em vídeo que circula nas redes sociais, dá para ver a força das águas do rio Mendenhall devastando as margens e fazendo com que o imóvel branco acabe desabando.

Segundo a emissora americana CBS News, os níveis do rio já estavam caindo no domingo (6/8), mas as autoridades de Juneau mantiveram o alerta porque as margens do rio continuavam altamente instáveis. Algumas estradas foram bloqueadas por lama e detritos carregados pela inundação decorrente do derretimento da geleira.

Essas inundações, conhecidas como “explosão glacial”, acontecem quando as geleiras derretem e despejam grandes quantidades de água em lagos próximos. De acordo com a emissora, um estudo divulgado no início deste ano descobriu que essas inundações representam um risco para 15 milhões de pessoas em todo o mundo, mais da metade delas na Índia, Paquistão, Peru e China.

O Serviço Meteorológico Nacional dos EUA explica que o incidente no Alasca é associado à bacia lateral da Geleira Mendenhall, que fica acima de Juneau. “Desde 2011, a bacia gerou ‘explosões’ de lagos glaciares que causam inundações ao longo do lago e do rio Mendenhall”, afirma a entidade.

O nível do lago Mendenhall atingiu o pico às 23h15 (horário local) da última sexta (4/8) e, no sábado, a água chegou a 4,56 m, “bem acima do recorde anterior de 3,65 m estabelecido em julho de 2016”, segundo a instituição governamental.

Inundações como as registradas em Juneau nunca haviam sido relatadas. “Erosão significativa nas margens também foi relatada, com algumas estruturas perdidas no rio. Além de queda de árvores e detritos”, diz o Serviço Meteorológico Nacional.