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Outra criança morre em decorrência do acidente com castelo inflável na Espanha

Por João Paulo Martins  em 11 de janeiro de 2022

Menina de 4 anos não resistiu aos ferimentos após cair do brinquedo inflável que foi erguido pelo vento na última terça (4/1)

Outra criança morre em decorrência do acidente com castelo inflável na Espanha
Castelo inflável instalado em Mislata, na cidade de Valência, na Espanha, causou a morte de suas crianças (Foto: Facebook/La-Noticia-en-Guatemala/Reprodução)

 

Uma criança de apenas 4 anos morreu após sofrer acidente num castelo inflável no bairro de Mislata, em Valência, na costa leste da Espanha.

Segundo o tabloide britânico The Mirror, as autoridades locais confirmaram que a menina não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo no hospital durante a noite da última segunda (10/1).

É a segunda morte em decorrência de um acidente com brinquedo inflável ocorrido na última semana em Valência. Uma outra menina, de 8 anos, faleceu na última quarta (5/1), no hospital La Fe, horas depois de ser jogada no ar quando uma forte rajada de vento levantou o castelo inflável em que estava brincando.

“Lamentavelmente, a segunda menina que estava hospitalizada apresentou ferimentos graves após o acidente no parque de diversões. Declaramos um período de luto oficial até o meio-dia de quarta [12/1] e suspendemos todas as cerimônias programadas na prefeitura [administração regional]”, informa a administração da regional Mislata em comunicado citado pelo tabloide.

As duas meninas foram as principais vítimas entre as nove crianças que precisaram de tratamento hospitalar após o incidente da última terça (4/1).

O proprietário do castelo inflável, um espanhol apelidado de Toni ‘el Terremoto’, já foi interrogado pela polícia enquanto aguarda uma investigação em andamento, informa o The Mirror.

O conselho local disse que toda a sua papelada estava em ordem, mas não fez comentários sobre o sistema de ancoragem do castelo insuflável, que a família da primeira menina a morrer descreveu como “inadequado”.

Eles também não comentaram sobre a decisão de não fechar a atração quando o vento estava apresentando rajadas muito fortes, revela o tabloide britânico. Relatos sugerem que o castelo inflável havia sido amarrado apenas a uma árvore, a um poste de luz e a um banco e estava sendo usado apesar das rajadas de vento de 123 km/h, quase o dobro do limite máximo recomendado pela União Europeia, conforme o The Mirror.