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Jovem britânico diagnosticado com ansiedade descobre problema grave no coração

Por João Paulo Martins  em 20 de junho de 2022

Após sentir palpitações por anos, que eram consideradas ataque de pânico, Tom Roberts descobriu ser vítima da síndrome de Wolff-Parkinson-White

Jovem britânico diagnosticado com ansiedade descobre problema grave no coração
Tom Roberts, de 27 anos, foi diagnosticado com ansiedade, mas tinha síndrome de Wolff-Parkinson-White (Foto: Facebook/Reprodução)

 

O britânico Tom Roberts, de 27 anos, passou 10 anos sentindo fortes dores no peito que foram diagnosticadas como ansiedade. O problema é que, na verdade, ele sofria de um grave problema cardíaco.

Como mostra o jornal britânico Manchester Evening News, o jovem sentia palpitações, mas os médicos nunca conseguiram identificar a verdadeira causa. Frequentemente ele sofria de arritmia cardíaca e graves crises de fadiga, mas os sintomas foram considerados ataques de pânico.

Tom recebeu vários medicamentos para estresse e ansiedade, mas nada parecia funcionar. Foi só anos depois que um exame de rotina revelou a presença de uma anormalidade no coração, necessitando encaminhamento imediato a um cardiologista.

O jovem foi diagnosticado com a chamada síndrome de Wolff-Parkinson-White, revela o jornal britânico. Essa condição é caracterizada por uma ligação elétrica extra no, o que faz com que o órgão, às vezes, bata de forma rápida.

Ao dar entrada no hospital Stepping Hill, em Stockport, na região de Manchester, no Reino Unido, Tom Roberts descobriu que precisava de um procedimento cirúrgico para retirar a conexão elétrica adicional. Sem essa operação, os médicos disseram que ele poderia não viver até os 40 anos.

“Durante a minha adolescência, até os 20 anos, fui afetado por vários sintomas, muitas vezes debilitantes. Eles variavam de palpitações e dores no peito a arritmia e sérios ataques de fadiga, embora eu fosse jovem e de porte atlético na época”, comenta o jovem britânico ao Manchester Evening News.

No entanto, ninguém conseguia identificar o que estava errado ou causando os sintomas, então era diagnosticado com estresse e ansiedade. “Infelizmente, tudo isso foi ainda mais exacerbado quando minha mãe faleceu tragicamente quanto eu tinha vinte e poucos anos. Em nenhum momento pediram eletrocardiograma para analisar possíveis problemas. Em vez disso, apenas me receitaram betabloqueadores e medicamentos ansiolíticos”, comenta Tom Roberts.

Somente alguns anos depois, durante exame de um problema não relacionado, quando realizou uma eletrocardiograma, finalmente descobriram a síndrome de Wolff-Parkinson-White e ele foi imediatamente encaminhado a um cardiologista.

“Estava assustado, petrificado, na verdade, mas determinado que, depois de tudo o que passei, sobreviveria. E oito meses depois fui tratado com sucesso, após uma operação que durou quatro horas no hospital Wythenshawe, de Manchester”, diz o jovem ao jornal britânico.

Agora, um ano depois do diagnóstico inicial, ele diz se sentir muito melhor e sempre tenta ajudar na conscientização sobre doenças cardíacas ocultas em jovens.