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Bizarrice

Australiana vive cinco anos ao lado do cadáver em decomposição do irmão, além de lixo e ratos

Por Da Redação  em 19 de fevereiro de 2024

A “casa dos horrores” fica situada no luxuoso bairro de Newtown, em Geelong, na província de Victoria

Australiana vive cinco anos ao lado do cadáver em decomposição do irmão, além de lixo e ratos
Policiais encontraram o corpo em decomposição em meio a muito lixo, ratos, gambás mortos e fezes humanas (Foto: Twitter/geelongaddy/Reprodução)

  

Um caso bizarro registrado na Austrália está causando polêmica na internet: uma mulher passou anos vivendo com o cadáver em decomposição do irmão em meio à casa infestada de ratos.

Segundo o portal australiano News, várias reclamações foram feitas sobre a moradora, que é portadora de sofrimento mental, conhecida por “colecionar” pilhas de lixo dentro e ao redor da casa, que fica no luxuoso bairro de Newtown, subúrbio de Geelong, na província de Victoria.

O irmão não era visto há anos, mas quando a mulher foi presa por um motivo não relacionado, os restos mortais do australiano foram encontrados dentro da fedorenta residência.

Além do corpo decomposto, os policiais encontraram lixo do chão ao teto, ratos, gambás mortos e fezes humanas, revela o portal.

A estimativa é que a moradora estaria convivendo com o cadáver há cerca de cinco anos.

Um porta-voz da polícia de Victoria disse ao News que as autoridades compareceram ao endereço em 28 de dezembro de 2022, para verificar o bem-estar de um residente do sexo masculino. Apesar de ter ocorrido há mais de um ano, apenas agora o assunto foi divulgado.

Especialistas forenses em trajes de risco biológico recuperaram o que restava do homem em 29 de dezembro de 2022.

De acordo com o portal australiano, a região de Newtown é considerada uma das mais ricas de Geelong. O preço médio da casa chega a US$ 1,1 milhão (R$ 4,96 milhões).

Ao News, moradores da rua Russell descreveram a residência como sendo a “casa dos horrores”. Nicole Stratton, de 31 anos, vizinha do local macabro, disse que o acúmulo de sujeira mascarou o odor do cadáver em decomposição.

“Sempre havia um cheiro, mas pensávamos que eram das pilhas de lixo. As persianas estavam sempre fechadas e dava para ver o mofo na parte de trás delas. A garagem estava constantemente cheia de lixo. Havia ratos por toda parte, era muito nojento”, afirmou a australiana ao portal.

A mulher que morava com o corpo não foi acusada da morte do irmão, que também não teve a causa revelada.

O imóvel está vazio há mais de um ano e deverá ser reformado ainda em 2024, informa o News.