Imagens incríveis da natureza na 57ª edição da exposição Wildlife Photographer of the Year

O Museu de História Natural do Reino Unido já divulgou algumas imagens da exposição Wildlife Photographer of the Year, que traz as melhores fotografias da vida selvagem.

A 57ª edição da mostra traz fotos surpreendentes, como um mosquito furta-cor em close, uma leoa cheia de sangue na cara e um curioso agrupamento de camarões narvais em meio ao azul do oceano.

Segundo o site The National News, dos Emirades Árabes, a exposição será aberta dia 15 de outubro e apresenta mais de 50.000 inscrições de fotógrafos de 95 países. Os vencedores serão anunciados na terça, 12 de outubro, em evento no museu britânico.

As fotos são divididas por várias categorias, incluindo obras de crianças com 10 anos ou menos, retratos de animais, estudos de comportamento, vida selvagem urbana, subaquática e fotojornalismo.

“Foi a qualidade geral das inscrições que nos pegou de surpresa. Com a maioria das viagem foram canceladas no ano passado, os fotógrafos parecem ter gasto um tempo extra avaliando quais ‘joias’ enviar. Há imagens que se destacam, de cenas e encontros inesquecíveis. Momentos selvagens únicos, habilmente enquadrados, que resultam de conhecimento, experiência e planejamento, mas também novas e belas observações da natureza perto de casa ou em close-up”, comenta Roz Kidman Cox, presidente do painel de jurados do Museu de História Natural, citado pelo site árabe.

Entre as imagens elogiadas estão o jovem lince-ibérico do fotógrafo espanhol Sergio Marijuan emoldurado na porta de um palheiro abandonado; a imagem de um mosquito fotogênico do fotógrafo israelense, naturalizado canadense, Gil Wizen; e a borboleta apolo do fotógrafo francês Emelin Dupieux pousando numa margarida (bem-me-quer).

“Essas imagens extraordinárias mostram a rica diversidade da vida na Terra e despertam curiosidade e admiração. Contando a história de um planeta sob pressão, a exposição Wildlife Photographer of the Year ilumina os desafios urgentes que enfrentamos e a ação coletiva que precisamos realizar”, diz Doug Gurr, diretor do museu britânico ao The National News.

Depois que a exposição for inaugurada, as 100 imagens vencedoras farão uma turnê pelo Reino Unido e por outros países.