Bizarrice
VÍDEO: homem captura golfinho em praia da Argentina e leva para casa, causando revolta na web
Imagens mostram uma toninha franciscana caída na areia, agonizando e, em seguida, sendo carregada por um homem
![VÍDEO: homem captura golfinho em praia da Argentina e leva para casa, causando revolta na web](https://cdn.trendsbr.com.br/uploads/noticias/2022/05/11/3e8ffuho104ko.jpg)
Um homem pescou uma toninha ou golfinho-do-rio-da-prata (Pontoporia blainvillei) que está em extinção numa praia e o levou para casa embrulhado em um cobertor. Vídeos com o flagrante estão circulando nas redes sociais e causando revolta nos internautas.
As cenas foram registradas em Mar del Tuyú, na província de Buenos Aires, na Argentina. Elas mostram um homem vestido com uma bermuda azul e acompanhado por duas crianças. Após pegar o golfinho que estava na areia, ele o carrega nos ombros e sai da praia que fica na rua 79 do balneário.
Segundo a emissora argentina El Trece, a Fundação Fauna Argentina e outras ONGs ambientais, como a Ecos de Mar, repudiaram as ações apresentadas no vídeo.
“Essa espécie é protegida e em risco de extinção. É um animal marinho protegido por lei, é um monumento natural, o que aconteceu é um crime e, por isso, precisamos saber o que aconteceu”, afirmam os ambientalistas, citados pela emissora.
Eles pedem que o caso seja investigado e, se for o caso, que o homem receba a pena máxima.
![VÍDEO: homem captura golfinho em praia da Argentina e leva para casa, causando revolta na web](https://cdn.trendsbr.com.br/uploads/noticias/2022/05/11/3o5enbv97q04w.jpg)
A gravação foi compartilhada pela Fundação Fauna Argentina no Instagram. “Essa pessoa pegou uma toninha franciscana, golfinhos costeiros que estão protegidos, e levou o espécime. A pessoa que filmou tal ato já apresentou a reclamação. Vamos torcer para que a justiça faça algo e que essa pessoa explique o ato abominável”, diz a entidade ambiental na rede social.
A espécie Pontoporia blainvillei está na lista vermelha de risco de extinção da União Internacional para a Conservação da Natureza (International Union for Conservation of Nature). Ela é endêmica do oceano Atlântico, especificamente do litoral de São Paulo até a Argentina, pouco acima da Patagônia.