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Teria coragem? Família transforma em tapete cão morto da raça golden retriever

Por João Paulo Martins  em 07 de novembro de 2022

A decisão de usar a taxidermia para "eternizar" o cachorro de estimação vem causando polêmica na internet

Teria coragem? Família transforma em tapete cão morto da raça golden retriever
O que acha de transformar seu amado pet falecido em um tapete? (Fotos: TikTok/chimerataxidermy/Reprodução)

 

Uma família da Austrália perdeu seu amado animal de estimação e encontrou uma maneira um tanto controversa de lembrar para sempre do cachorro da raça golden retriever. Eles transformaram o cão em um tapete e estão gerando polêmica na internet.

Como mostra a versão australiana do portal Yahoo!, a responsável pela taxidermia do pet é a Chimera Taxidermy, com sede em Melbourne. Em vídeo compartilhado pela própria empresa nas redes sociais, é possível ver o resultado do trabalho de preservação do golden retriever, incluindo os pelos e as patas.

“Lindo e velho golden retriever preservado como uma pele para sua família”, diz a responsável pela empresa, Maddy, de 29 anos, no texto que acompanha a gravação compartilhada no Instagram.

Citada pelo portal australiano, ela explica que a pele foi curtida e transformada em couro para manter a estrutura, o que significa que permanecerá em boas condições por vários anos.

A divulgação da taxidermia como forma de tutores lembrarem de seus pets falecidos dividiu os usuários da rede social.

“Isso é interessante, mas certamente não é para todos”, diz um internauta citado pelo Yahoo!

“Minhas memórias me dão paz. Eu não conseguiria fazer isso. Seria muito mais difícil para mim”, escreve outro usuário.

Um terceiro diz que, embora a ideia seja “reconfortante” e possa ser “boa para determinada pessoa", pessoalmente não acredita na ideia.

Em entrevista ao portal da Austrália, Maddy, que mora na Península de Mornington, concorda que “definitivamente não é para todos” e que “respeita quem pensa assim”.

“A taxidermia de animais de estimação só se tornou mais popular nos últimos cinco anos, então é uma coisa muito nova para a maioria das pessoas. Alguns servem mais como uma lembrança sentimental, enquanto outros são expostos descansando nas camas ou como os donos queriam que fossem preservados”, conta a australiana.

Segundo ela, a maioria dos pedidos é para que sejam preservados os corpos completos dos pets. A preservação apenas das peles, como a do golden retriever que virou tapete, é menos solicitada.

Além disso, como mostra o Yahoo!, a empresa não preserva apenas cães. “Me pediram para preservar gatos, cachorros, ratos, coelhos, porquinhos-da-índia, cabras, praticamente qualquer animal de estimação que você possa imaginar”, revela Maddy.

A jovem de 29 anos, que compartilha seu trabalho online, começou a trabalhar com taxidermia quando tinha 18 anos, mas se dedica a animais de estimação há apenas três anos.