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Bizarrice

Canadense se diz “ecossexual” e apaixonada por um carvalho

Por João Paulo Martins  em 26 de dezembro de 2023

Sonja Semyonova vive em Vancouver e conta que sua paixão pela natureza começou durante a pandemia de covid-19

Canadense se diz “ecossexual” e apaixonada por um carvalho
Sonja Semyonova diz ser “apaixonada” pelo carvalho, mas não faz sexo físico com ele (Foto: Facebook/sonja.semyonova/Reprodução)

 

Sonja Semyonova, de 45 anos, vive em Vancouver, no Canadá, e se autoproclama “ecossexual”, com uma paixão especial por um carvalho, que ela diz a encher de “energia erótica”. Ao comentar seu fetiche pela árvore, ela diz, citada pelo jornal americano New York Post: “Era um erotismo por algo tão grande e tão antigo me segurar.”

O termo “ecossexual” é definido pela Universidade da Califórnia em Santa Cruz, nos EUA, como sendo a pessoa que “acha a natureza romântica, sensual e sexy” e muitas vezes imagina a Terra como sua “amante”.

Especializada em “contar histórias eróticas”, Sonja diz que a paixão pelo carvalho gigante começou em 2020, enquanto fazia seus passeios diários em meio à natureza, durante a pandemia de covid-19.

 

Canadense se diz “ecossexual” e apaixonada por um carvalho
(Foto: Facebook/sonja.semyonova/Reprodução)

 

“Eu andava por um caminho perto da árvore cinco dias por semana durante todo o Inverno. Percebi uma conexão com a árvore”, diz a “ecossexual”, citada pelo jornal americano.

A conexão da naturalista com o carvalho ficou cada vez mais forte e, no Verão de 2021, passou a ter desejos eróticos pela árvore frondosa.

Sonja Semyonova diz que adora “a sensação de ser pequena e apoiada por algo tão sólido”. Mas deixa claro que não mantém relações sexuais físicas com a árvore, mas que a experiência está toda em sua mente.

“Um grande equívoco é que ecossexualidade significa sexo entre as pessoas e a natureza. É uma forma diferente de explorar o erótico. Assistir à mudança das estações é para mim um ato erótico. Você sai da morte no Inverno e então tudo ganha vida na Primavera”, explica a naturalista, citada pelo New York Post.