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Novak Djokovic e tenistas russos e bielorussos poderão participar de Roland Garros

Por Da Redação  em 16 de março de 2022

Federação franceça de tênis afirma que, por enquanto, todos os atletas são bem-vindos ao Grande Sland realizado no saibro, em Paris

Novak Djokovic e tenistas russos e bielorussos poderão participar de Roland Garros
Declaradamente antivacina, Novak Djokovic poderá jogar em Roland Garros (Foto: Instagram/djokernole/Reprodução)

 

De acordo com informações da agência francesa de notícias Agence France-Presse (AFP), tenistas não vacinados contra a covid-19, como o sérvio Novak Djokovic, de 34 anos, declaradamente um opositor à vacinação contra o coronavírus, e jogadores russos e bielorrussos, como Daniil Medvedev, de 26, líder do ranking da ATP, são bem-vindos ao Grand Slam (aberto) de Roland Garros (22 de maio a 5 de junho).

A liberação desses atletas foi confirmada pela Federação Francesa de Tênis, organizadora do torneio, nesta quarta (16/3).

"É imposta uma estrita neutralidade aos jogadores russos e bielorrussos [...] Seguimos os princípios dos ministérios de Esportes da União Europeia e dos países que nos rodeiam. Por enquanto", declarou a diretora-geral da federação, Amélie Oudéa-Castera, em uma conferência de imprensa citada pela AFP.

Por outro lado, o Grand Slam da Inglaterra, Wimbledon, anunciou que poderia barrar das quadras de grama os jogadores que forem favoráveis ao presidente russo Vladimir Putin, como sanção pela invasão russa à Ucrânia.

Em relação às restrições sanitárias ligadas à covid-19, a organização de Roland Garros afirmam que "o sinal é verde para que o evento seja realizado em sua plenitude".

A presença de Djokovic é, portanto, esperada em Paris, onde a exigência do passaporte de vacinação já foi suspenso, de acordo com a AFP.

'Aprendemos a ser extremamente cautelosos. Percebemos que, de mês em mês, as coisas podem mudar. O nosso objetivo é ter os melhores jogadores", declara a diretora de Roland Garros, a ex-tenista Amélie Mauresmo, citada pela agência de notícias, lembrando que está disposta a "respeitar o que vem sendo feito no país" do ponto de vista da saúde.